Tarifa do metrô do Rio aumenta para R$ 5,80 e passa a ser a mais cara do Brasil
Reajuste tinha sido adiado por um mês. Aumento de R$ 5 para R$ 5,80 é de 16%
Luis Zamorano
Fontes: g1.globo.com e https://diariodotransporte.com.br/
13/09/2021
apesar das medidas para evitar aglomeração
A tarifa básica do
Metrô Rio aumentou de R$ 5 para R$ 5,80. Após quase dois meses de negociações,
o governo do estado e a concessionária acertaram o novo valor, que passa a ser o mais caro do Brasil,
segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.
Em março, a agência
reguladora (Agetransp) tinha autorizado uma passagem unitária de até R$ 6,30, a
partir de 2 de abril, mas o reajuste acabou adiado.
O Metrô Rio alega perdas que ultrapassam R$ 600 milhões. Antes da pandemia, 900
mil passageiros circulavam no sistema por dia; hoje, são 390 mil por dia.
Confira o posicionamento do MetrôRio sobre o reajuste:
O MetrôRio informa
que a partir de terça-feira, 11/05, a tarifa vai passar de R$ 5 para R$ 5,80. O
valor previsto no contrato de concessão e homologado pela Agetransp, em
fevereiro, era de R$ 6,30. Após negociações com o governo do Estado, e diante
do cenário socioeconômico provocado pela pandemia e também da grande queda de
demanda do sistema metroviário, chegou-se a um acordo para reduzir a nova
tarifa em R$0,50. Foi celebrado hoje, 7/5, um termo aditivo ao contrato de
concessão, que define a nova tarifa e também cria um grupo de trabalho para
analisar o equilíbrio da concessão até 31/12/2021.
Desde o início da
pandemia, o MetrôRio já acumula perdas de mais de R$ 650 milhões. Nos dois
primeiros meses de isolamento social, houve uma queda de demanda de passageiros
superior a 80%. Atualmente, a redução ainda é de 60%. Esta é a maior crise da
história do transporte.
O cálculo do reajuste
anual é feito com base na variação do Índice Geral de Preços do Mercado
(IGP-M), entre janeiro de 2020 e janeiro de 2021.
O MetrôRio ressalta
que o sistema metroviário tem altos custos fixos suportados exclusivamente pela
receita tarifária.
Apesar das
dificuldades financeiras, a concessionária, além de manter os mesmos intervalos
praticados no período pré-pandemia nos horários de pico, com oferta máxima da
frota, também adotou as melhores práticas de higienização de trens e estações.
A operação segue em pleno funcionamento tanto na Linha 4 quanto nas linhas 1 e
2, em horário regular e com todas as estações abertas.
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